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Aids matou uma pessoa a cada três dias no Ceará, em 2018
26/08/2018 às 20:55:09
O crescimento da Aids tem gerado alerta no Ceará, principalmente quanto às populações mais infectadas. Hoje, são as adolescentes que preocupam. Lourdes Moreira é soropositiva há 18 anos. Ela não imaginava que seria contaminada pelo esposo. “Ele saía muito com mulheres fora, e eu não sabia. Quando descobri, ele já tinha passado o vírus pra mim”, lamenta.
Em Fortaleza, mais de 13 mil pessoas convivem com a Aids, e outras 6 mil têm o vírus HIV, mas não desenvolveram a doença. Em 2017, 222 portadores morreram em todo o estado. De janeiro a julho desse ano, foram registrados 66 óbitos – um a cada três dias.
O perfil das populações mais atingidas pelo HIV tem mudado ao longo dos anos. Atualmente, são as adolescentes que mais preocupam os especialistas em saúde pública. Segundo a Unicef, a cada três minutos, uma jovem com idade entre 15 e 19 anos é infectada. Entre os principais fatores estão a falta de informação, o sexo precoce, a pobreza e a carência de acesso a programas de aconselhamento.
No Ceará, existem 30 serviços de atenção especializada em HIV/Aids. Entre eles, o Hospital São José, que encaminha os pacientes que perderam vínculo com a família para a Casa Sol Nascente. Situada no Condomínio Espiritual Uirapuru, hoje, ela abriga 12 adultos e 19 crianças. Além de moradia e alimentação, o espaço oferece apoio no tratamento e atividades terapêuticas e de lazer.
A Casa Sol Nascente se mantém por meio de doações. Hoje, a entidade precisa de fraldas para os adultos e leite, tipo Nan 1, para as crianças, além de dinheiro para manutenção do espaço. Para ajudar, basta ligar para o número (85) 3469 4437.
Veja mais detalhes no vídeo do programa Jornal Jangadeiro, da TV Jangadeiro/SBT:
Tribuna do Ceará