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Cidadãs positivas denuncia: PVHA- estão sem atendimento em Fortaleza

Má atendimento, falta de medico em policlínica, demora na na Consulta

28/06/2021 01:12:21

Má atendimento, falta de medico em policlínica, demora na  Consulta Relatos de Falta de Atendimento a PVHA em Fortaleza.

o primeiro relato trata-se de uma usuária de 28 anos de idade, a mesma descobriu sua sorologia positiva para o HIV, na gravidez em 2019 no posto de Saúde  Licínio nunes, no Bairro Quintino Cunha, no qual profissionais além de não orientar a mesma, falou que não poderia mais ser atendida ali, segundo relato a mesma foi o posto de Saúde George Benevides, perto de sua casa  que ao saber do caso enviou um agente de saúde a casa da mesma  e pediu para a mesma comparecer ao posto,  conversaram com a paciente  e encaminharam para a maternidade escola, MEAC, estando ela  quase no sexto mês e o Dr. Marcos Vinícius Nóbrega  preocupado com o adiantado do caso iniciou a TARV, fez acompanhamento até o sétimo mês onde a paciente, começou a sentir as contrações, se dirigiu a Maternidade Escola e a mesma foi mandada para casa, pois segundo a profissional  que lhe atendeu ela não poderia ficar, pois não tinham como realizar um Cesário pois sua bebê poderia precisar de uma UTI, sem suportar as dores foi ao Hospital Gonzaguinha de Messejana e apesar da urgência  teve que esperar das 13 ás 19 horas, quando  aconteceu a troca de plantão e a médica encaminhou para a sala de parto, a partir de então,  foi orientada a dá o AZT liquido a sua filha apenas 10 dias.

 

Nunca realizou exames da criança e ela não tem acompanhamento com nenhum infectologista, recebe a medicação com a receita que o Dr. Marcos Vinícius da maternidade escola lhe fornece, não é acompanhada lá porque não pariu na MEAC. A paciente Reclama de muitas dores de cabeça, chegando a desmaiar e se machucar. A mesma está muito preocupada pois a última receita que lhe foi fornecida para receber os ARVS veio junto um documento a qual segue em anexo, onde fala que seu último exame de CD4 e CV tem mais de 12 meses a mesma poderá ter sua medicação suspensa. Mais como realizar exames se a mesma não tem acompanhamento em nenhum lugar?

 

Como os profissionais de saúde, após tanto tempo ainda não encaminharam essa paciente para um serviço especializado? E essa criança, se não fez exames e não está tendo o devido acompanhamento se não negativar, quem irá essa responsabilidade?  Como explicar tamanho descaso? Estamos falando de uma jovem, mulher, vivendo com HIV/AIDS.  Que entrou pelo posto de saúde na atenção básica de Fortaleza teve o seu filho em uma maternidade –SAE- Municipal e quase dois anos depois não se sabe nada sobre essa criança ter ou não negativado, a SMS Precisa ver este caso e da resposta a essa mãe e seu bebê e também as Cidadãs positivas que recebeu a denúncia e não só encaminha a SMS, para  providencias urgentes, como também socializamos com a sociedade para conhecimento de como anda nossa política de Aids para Mulheres HIV+ e Crianças expostas ou até mesmo com HIV caso não tenha Negativado.

 

2 – Temos ainda, dois outros casos onde estão com resultados positivos em mãos, um desde 25 de abril e ainda não iniciaram  Terapia Antirretroviral, com CV altíssima e uma delas com CD4 60, esse caso é de uma travesti que está sendo jogada de um lado para o outro sem darem a solução e que a mesma foi encaminhada para a policlínica do Bom Sucesso,  SAE- Que embora tenha sido recém inaugurado já se Encontra SEM Medico para atender as PVHA – onde nós do MNCP enviamos oficio 09/2021 falando da falta de infectologista e que a coordenadora do SAE relatou está sem medico e, que as circunstâncias mais urgentes elas estariam encaminhando para outro serviço, e observamos, que isso não está acontecendo, Esse é o segundo caso tão grave quanto ao Primeiro relato da Mãe HIV+.

 

3 – Neste terceiro caso, trata de um rapaz com IST que ao procurar atendimento na mesma policlínica a informação é que quando aparecer vaga para consulta eles avisam ao paciente os três casos entraram pela ATENÇÃO PRIMÁRIA. E essa é a ATENÇÃO PRIMÁRIA que querem oferecer as Pessoas Vivendo com HIV/AIDS? Do município de Fortaleza ressaltamos que a lei 12.984 de 2014 criminaliza discriminar pessoas com HIV, e que a recusa ou retardamento do atendimento de saúde (inciso VI). É Crime. Reforçamos a necessidade de que a SMS- secretaria da saúde de Fortaleza tome as devidas providências e que as PVHA não tenham negado o seu tratamento ambos os casos já retardados.

 

Entendemos que em todos os momentos a saúde da população e a defesa da vida deve ser uma prioridade. Neste caso se trata de cidadãos e cidadãs brasileiras usuários do SUS, Cearenses, Fortalezenses. Sem direito a saúde. Que é um dever do Estado/ Município. Estes casos pelo menos do Município de Fortaleza. Que há bastante tempo vem enfrentando a demora no atendimento, que mesmo com novas policlínicas, e boas estrutura ainda são mascaradas pela estrutura e que não oferecem o atendimento devido em seus SAE- As pessoas que procuram por atendimento ao seu tratamento de HIV/Aids.

 

MNCP / CEARÁ.

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