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RNP + Ceará, preocupação com serviços de HIV de Fortaleza
A RNP+CEARÁ, vem através deste apresentar sua preocupação com o funcionamento dos SAE- serviço especializados do município de Fortaleza, há pelo menos dois anos que a RNP vem apresentando a esta secretaria demandas e denúncias dos SAE desde de estrutura, insumos, e a mudança constantes de profissionais Terceirizados, RPA, Seleção publica, o SAE da policlínica antigo cem já recém inaugurado em 30/04/2018 já passa neste momento pelo mesmo problema que vem ocorrendo nos demais serviços municipais, 04 profissionais da policlínicas foram comunicados na tarde desta sexta-feira 21 para comparecerem ao setor pessoal da SMS já na segunda feira para possivelmente serem realocados em outras unidades, promovendo portanto quebra no serviço, insegurança nos profissionais e o que é pior a possibilidade de mais mudanças para os pacientes soropositivos do SAE policlínica.
Isto se deve o que já vem acontecendo em outros setores da policlínica a Chegada do ISGH, ocupando os setores já trazendo seus profissionais, a Secretaria de saúde de Fortaleza insiste em não aceitar que os pacientes do SAE não é um paciente com tratamento de alguns meses é um tratamento para o resto da vida, onde se cria vínculos tanto com o serviço como com os profissionais e que tais mudanças constantes apenas para favorecer a Empresa ISGH tras prejuízo as pessoas atendidas no SAE. Que no caso da policlínica já existe uma grande resistência pela distância, a falta de segurança do local, e pelas normas internas da unidade, registrando que as PVHA- para realização dos exames CD4 e Carga Viral chegam cedo na unidade e ficam do lado de fora da unidade expostos a chuva e a insegurança, esse conjunto de problemas causa abandono de tratamento que certamente leva a adoecimento, internamento e óbito. Não dá para aceitar que a SMS na sua tomada de decisões possa a prejudicar os usuários sem antes dialogar, com o movimento que tanto tem se apresentado como parceiro na luta contra Aids e em defesa das pessoas que vivem com HIV no município de fortaleza, realizando, portanto, ações de responsabilidade da prefeitura. A própria área técnica de DST/Aids que deixou de ser um programa, sem autonomia de resolver mesmo os pequenos problemas e com apenas 3 profissionais incluindo o coordenador sem qualquer condição de acompanhar o território do município de fortaleza com 09 serviços municipais.
A RNP tem alertado a SMS de todos esses problemas, mas infelizmente não somos ouvidos pela secretaria que DECIDE tudo como lhe convém, no caso dos profissionais é preciso que a SMS leve ao prefeito em caráter de urgência a necessidade do concurso público para os profissionais dos SAE como feito recentemente com a saúde mental o que já poderia ter ocorrido se a Aids fosse vista pela secretaria de saúde. Neste momento pedimos uma resposta da Dra. Joana Maciel que reveja a questão dos profissionais do SAE POLICLINICA e que nossos pacientes não sejam mais uma vez entregues a novos profissionais despreparados, sem qualquer conhecimento e ou informação das questões no que se refere ao atendimento a pessoas com HIV. Bem como precisamos dialogar sobre todos os outros SAE municipais e o CTA Carlos Ribeiro, e a Política de Aids do Município de Fortaleza.
No aguardo do posicionamento Urgente da SMS.
RNP+CEARÁ.
Por NemUmDireitoAMenos.